sábado, 31 de dezembro de 2011

Voltei, viu?

Oi diário, voltei, aff lição chata que interrompeu meus pensamentos >.<
Bom, agora que voltei, vou continuar. Onde eu estava mesmo? Ah, sim...

 


Essa daqui sim eu acho que foi a maior besteira que eu pensei, nunca pensei que me encontraría pensando sobre vida após a morte. Mas exatamente sobre o "inferno".
O inferno não necessáriamente é aquele lugar debaixo da terra, quente e cheio de fogo, com o diabo maltratando todo mundo. Eu penso nele mais como um "castigo" temporário por alguma coisa que você fez na terra.
Mas quando eu penso mais ainda, eu vejo: Supostamente quem matou alguém ou se suicidou, vai para o inferno. Mas aí eu penso, porque alguém mataría outra pessoa?
Pode ser porque ele está louco ou tem algum distúrbio mental, afição por dominar o mundo ou por ter tudo como ele quer. Isso é um tipo de doença, e não acho que alguém seja castigado por ter uma doença mental.
Também pode ser porque a pessoa está drogada/bêbada, ou seja ele é viciado, o que não deixa de ser uma doença. Não acho que ninguém seja castigado pelo vício.
Ou pode ter sido um acidente. Nesse caso não sería um assassinato, por tanto a pessoa não devería ser castigada.
Também pode ter sido defesa própria. E algumas religiões dizem que a sua vida está em primeiro lugar, então se você matar alguém em defesa própria, você não devería ser castigado.
Depois, porque alguém se suicidaría? Porque está infeliz com a sua vida, está deprimido, tem muitos problemas ou alguma outra coisa assim. Nesse caso a pessoa não devería continuar sofrendo no "outro mundo", pelo contrário.
Então, quem vai para o inferno? Bom, isso eu não sei, porque meu super-cérebro que só pensa coisas inúteis e tontas só chegou até aí, não conseguiu pensar inutilidades mais avançadas.
Você deve estar pensando "parabéns Gabby, você chega até a metade de um assunto tonto e depois me deixa pensando no resto!"




7 bilhões de pessoas andando por este mundo, lutando por viver, por dinheiro, por poder. Cada uma delas têm um íncrivel mundo ao seu redor e outro dentro delas também, têm problemas, têm alegrias, coisas ruins e coisas boas também, têm sonhos realizados, sonhos por realizar e até sonhos perdidos. Têm pensamentos, idéias, talentos, pontos fracos e pontos altos, um pouco de tudo, dias bons e dias ruins, um lado mau e um lado bom, têm amor e ódio, têm milhões de sentimentos explodindo dentro dela e lutando por ser notados, escritos, falados, desenhados, desembuxados. Milhões de coisas lutando para sair ao exterior, para ser gritados, e ser ouvidos.
Quando você vê uma pessoa na rua, você não pensa em tudo o que ela vive, pensa e sente. Você só pensa no exterior, na sua aparência, já que é o único que você sabe dela. Você não pensa que cada pessoinha que você vê na rua tem um maravilhoso mundo dentro dela, fantástico e real, com gelo e lava, agua e fogo, um pouco de tudo, mas com os sentimentos dessa pessoa, o que o diferencia dos outros 7 bilhões de mundos. E as pessoas nunca se preocupam em conhecer esse mundo.

Acho que por enquanto isso é o mais importante, já pode descansar, mas logo vai ter mais viu?
Carinhosamente,
Gabby ♥

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Reflexões - Gabby




Meu querido diário,
Como todas as pessoas, eu penso milhões de coisas em um dia, mas o que vai acontecer com essas reflexões? Eu vou me esquecer delas e nunca mais ninguém via saber o que eu pensei? Claro que não! Por isso decidi escrever os meus pensamentos mais importantes aqui, e como já disse antes, espero que um dia em muito tempo alguém te encontre numa velha gaveta, e leia as milhões de besteiras que eu escrevo aqui todos os dias. Bom, vamos lá, prepare-se para comer o maior banquete de bobeira que você já comeu (isso que dá ser diário, algum dia eu ainda vou te traumatizar com o que eu escrevo):



Eu não entendo como o humano pode jogar coisas tão preciosas como sonhos e lembranças fora. Ás vezes você está naquele estado meio zumbi, nem dormindo nem acordada, e começa a pensar um monte de baboseira pra variar e de repente um barulhinho ou alguma coisa te distrái e quando você quer voltar a pensar baboseira, já esqueceu. Você lembra nítidamente que tava pensando alguma coisa e lembra mais o menos como era, mas não lembra o que era. Como você pode desperdiçar um pensamento assim?? Por mais que você tente, não dá pra lembrar. E as baboseiras são úteis, afinal como você acha que começaram os grandes pensadores? Com baboseiras!


Ai! Esqueci que tenho que fazer minha lição! Mas logo vou continuar, antes que eu me esqueça de tudo o que eu pensei. Não se preocupe, vou voltar!

Com amor,
Gabby 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Cartas de amizade - Anna


"São amigos. Ou eram amigos. A muito tempo atrás, juntos em um bar, conversando sobre a vida.
 -Eu sou escritor. E você?
 -Eu sou desenhista.
 -O que você desenha?
 -Pessoas. Animais. Plantas. E o que você escreve?
 -Poemas, cartas, declarações de amor.
 -Para alguém especial, suponho.
 -Para as personagens que eu invento, de todos os tipos, altas, baixas, mas que se existissem jogaríam minhas cartas fora.
 -Como você sabe?
 -Eu inventei-as.
 -Talvez... mas as mulheres são imprevisíveis. Você nunca sabe o que elas vão fazer. Nem elas mesmas. Eu sei porque sou mulher.
Eles não se viram mais, apesar de que íam sempre ao mesmo bar, em horários diferentes. Um día o garçom levou para a mulher uma carta.
 -É do senhor Hattering.
 -Hattering?
 -É... ele disse que era um conhecido.
A mulher abriu a carta e dizia:

"Eu não sei você, mas eu não consigo tirar a noite em que nos conhecimos da minha cabeça. Eu só quero ser o seu amigo, nada mais. A vida de um escritor é solitária, e acho que isso ajuda a valorar cada amizade que eu conquisto.
Eu nunca tería escrito essa carta se você não tivesse me dito que as mulheres são imprevisíveis. Talvez nunca mais nos vejamos, mas eu nunca esquecerei aquela noite."
A mulher escreveu rápidamente uma resposta no guardanapo e pediu para o garçom entregar. Assim eles ficaram, de carta em carta, até o dia em que o homem mudou de cidade, e sua última carta foi uma notinha apressada: Tchau
Eles só se viram uma vez, mas isso foi suficiente para nunca mais se esquecerem. A maioría dos artistas, músicos, escritores, desenhistas, de todos os tipos, tem uma grande qualidade: Eles aprecíam cada segundo da vida e cada coisa boa que eles conseguem colecionar. Talvez isso ajudou a que a amizade deles durasse para sempre. Não sei. Só sei que foi uma amizade linda que conseguiu sobreviver através de cartinhas no guardanapo."

E aí diario, o que achou? Não tá tão ruim... mas acho que nunca vou conseguir ser uma escritora. Ainda não me atrevi a mostrar pra ninguém. O que você acha que a Gabriella vai achar? Talvez eu mostre... não sei.

sábado, 26 de novembro de 2011

Eu te amo amiga! Para todas as Bff's


Por que eu acordo todos os dias? Vou te ver no colégio.
Por que eu ligo o PC? Eu sei que você vai estar online.
Por que eu não tenho diário? Porque sei que posso desabafar tudo com você.
Por que eu escolho festa e não viagem? Porque eu tenho certeza que você vai ir.
Por que eu digo que não entendi a aula? Pra ter um motivo pra ir na sua casa.
E por que eu faço tudo isso? Porque você é minha BFF.
E Bff não é só um título. O que te torna especial? Você sabe dizer exatamente a coisa certa no momento certo, é a única que consegue me alegrar, só de te ver eu já fico feliz porque você é engraçada, legal, inteligente, fiel, e eu sei que sempre posso confiar em você e que nunca vai me deixar na mão. 
Só tem uma coisa que me deixa triste. Uma coisa em um milhão. Eu nunca vou poder ser uma amiga como você, retribuir o que você faz por mim, te ajudar como você me ajuda. Só espero que você me ame como eu te amo, porque
EU TE AMO AMIGA!
Hoje não é dia do amigo nem nada disso, mas é um dia perfeito pra homenagiar todas as Bff's do mundo, porque mesmo que você seja a melhor para mim, todas são especiais para alguém.  Por que não? Afinal, a amizade não tem dia para ser expressada.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Mas eu levantei - Sarah


É, eu desmoronei. E era verdade. Não era um simples exagero como todos dizem.
Mas eu levantei. Uma doce alegria e uma simples esperança me levantaram para a vida e me fizeram perceber que eu não podia simplesmente me deixar vencer.
Percebi que tinha motivos de sobra para viver. E motivos para lutar por cada segundo neste mundo.
Tinha família. Amigos. Pessoas maravilhosas, que eu não podia abandonar e decepcionar.
Tinha minha gata. Não posso imaginar uma vida no outro mundo sem ela. Se é que existe um outro mundo. Tenho que escrever sobre ele. Mas depois, não mudemos de assunto.
A beleza do sol cada dia que ele se levanta e se põe. Que logo é substituída pela beleza da lua, que aparece com um fino sorriso no profundo céu. Ou um lindo círculo prateado que podería fazer todos os lobos desse mundo uivarem até ficarem sem voz.
A beleza e a delicadeza das coisas mais simples.
Uma carta escrita com tinta, e uma caligrafía inclinada.
Uma cereja vermelhinha esperando para ser comida.
Um ovo quebrando-se numa frigideira.
Um cabelo esvoaçando ao vento.
Um passarinho voando.
Uma pena caindo.
Tudo isso me faz ter vontade de sair correndo ao vento numa praia, ou num campo. Nunca consigo me decidir. Ao sol, ou à lua. Como vou saber? Em um bistrô, ou em uma casinha de madeira. Os dois são igualmente delicados!
Mas agora entendi, que cada grãozinho deste mundo está aqui por algum motivo, e está aqui para ser apreciado. E me agarrarei a cada um até que me arrastem deles.

sábado, 19 de novembro de 2011

Liberdade - Sophie


Livre como um passarinho que passou toda a sua vida numa gaiola e depois foi solto no campo onde nasceu.
Não lembra do campo, nem que nasceu lá. Mas seu inconsciente lembra daquele rio, daquela velha árvore e até daquela pequena colina à direita. Embora ele não.
É assim como eu me sinto. Como se de repente tivesse sido liberada em uma vida nova que na verdade não é nova, porém eu não me lembro disso.
Mas não importa se o passarinho lembra ou não do campo - ele está livre de qualquer jeito. Ele pode voar pela colina lembrando-se dela ou não. Isso não é o que importa.
Mas ele é um passarinho. O único que importa para ele é que ele está livre.
E eu sou uma pessoa. O importante para mim não é o estar livre, é o porquê estou livre. Porque aqui? Porque nesse campo e não em outro? O que minha história tem a ver com essa colina?
Talvez nada. Talvez seja apenas um capricho do meu inconsciente. Mas talvez o passarinho tenha nascido na colina. E ele não se interessaría por saber mais sobre a colina onde nasceu? Talvez não. Mas eu sim. Afinal, eu não sou um passarinho. Sou apenas uma curiosa garota que quer descubrir cada segundo do seu passado.

Num abismo - Sarah


Eu estou quase num abismo, ou poderia dizer que já estou nele. Nada na vida tem mais sentido, está tudo desmoronando ao meu redor, e eu ainda não consegui processar isso.
Eu só sei que estou num buraco negro, cada vez mais pra dentro, sendo engolida por esse monstro que quer acabar com a minha vida. Tudo está de cabeça para baixo e eu já nem sei quem eu sou, onde estou, de onde venho e menos ainda o que está acontecendo comigo.
Simplesmente caí, desmoronei, me quebrei em pedaços, e não consegui me levantar.